Carreira
Mussum teve origem humilde, nasceu no Morro da Cachoeirinha, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Estudou durante nove anos num colégio interno, onde obteve o diploma de ajustador mecânico. Pertenceu à Força Aérea Brasileira durante oito anos, ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado.
Foi músico e sambista, com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba.
O grupo teve vários sucessos, as coreografias e roupas coloridas os fizeram muito populares na TV, nos anos 70, e se apresentaram em diversos países. Nos anos 60, é convidado a participar de um show de televisão, como humorista. De início recusa o convite, justificando-se com a afirmação de que pintar a cara, como é costume dos atores, não era coisa de homem. Finalmente estréia no programa humorístico Bairro Feliz (TV Globo, 1965).Consta que foi nos bastidores deste show que Grande Otelo lhe deu o apelido de Mussum, que origina-se de um peixe.
Em 1969, o diretor de Os Trapalhões, Wilton Franco, o vê numa apresentação de boate com seu conjunto musical e o convida para integrar o grupo humorístico, na época na TV Excelsior.
Mais uma vez, recusa; entretanto, o amigo Manfried Santanna (Dedé Santana) consegue convencê-lo, e Mussum passa a integrar o quarteto (que na época ainda era um trio, pois Zacarias entrou no grupo depois) que terminaria tornando-o muito famoso em todo o país. Mussum era o único dos quatro Trapalhões oficiais que era da etnia afro-brasileira (Jorge Lafond e Tião Macalé, apesar de também afrobrasileiros e atuarem em vários quadros com o grupo, eram coadjuvantes).
Apenas quando Os Trapalhões já estavam na TV Globo, e o sucesso o impedia de cumprir seus compromissos, é que Mussum deixou os Originais do Samba. Mas não se afastou da indústria musical, tendo gravado discos com Os Trapalhões e alguns discos solos, dedicados ao samba.
Uma de suas paixões era a escola de samba Estação Primeira de Mangueira, todos os anos sua figura pontificava durante os desfiles da escola, no meio da Ala de baianas, da qual era diretor de harmonia.
Dessa paixão veio o apelido "Mumu da Mangueira".
Segundo depoimento recente de Dedé Santana, Mussum era o único dos Trapalhões que, na frente das telas, não representava um personagem. O tempo todo, Mussum era ele mesmo: alegre, brincalhão, risonho, querido por todos.
Também afirmou que Mussum era o único trapalhão que não precisava fazer o menor esforço para ser engraçado.
Texto tirado do blog "Arquivo do Sambarock"
Essa é uma pequena homenagem minha para o grande ser humano "MUSSUM", vou postar aqui os seus discos solo, quem quiser saber um pouco mais de quem foi Mussum, pode assistir ao filme "Mussum Forevis", filme biográfico, que conta um pouco da vida desse grande artista.
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Músicas deste CD
01 Chiclete de Hortelã02 Água Benta com Alcione
03 Alô, Judite
04 Artigo Esgotado
05 Cada Vida um Destino
06 É Ouro Só
07 Foi Melhor Assim
08 Malandro Quilomba
09 Nego Juca
10 Rio Antigo com Chico Anysio
11 Tem Que Ser Hoje
12 Vai se Arrepender
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